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ENTREVISTA

Mark Jon Sabey fala sobre cirurgia ortognática 1s483p

Referência em cirurgia ortognática e nos tratamentos mais avançados para disfunções da ATM (articulação temporomandibular), o cirurgião Mark Jon Sabey se destaca não apenas pela atuação clínica

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Referência em cirurgia ortognática e nos tratamentos mais avançados para disfunções da ATM (articulação temporomandibular), o cirurgião Mark Jon Sabey se destaca não apenas pela atuação clínica, mas também pelo compromisso com a formação de novos profissionais. Ele integra o trio que tem revolucionado esse tipo de atendimento em Sergipe, ao lado dos cirurgiões Breno Barbosa e Lucas Guerzet, com quem também apresenta o Facecast — um podcast voltado para o universo da cirurgia bucomaxilofacial. Com linguagem ível, o programa aproxima profissionais e pacientes dos bastidores da área. Nesta entrevista, Mark compartilha sua trajetória, escolhas e os propósitos que o movem dentro e fora da sala de cirurgia. 

JC SOCIAL – Mark, você atua com uma gama de procedimentos, como cirurgia ortognática, implantes, extrações de sisos e patologias bucais, mas tem direcionado sua prática aos tratamentos da ATM. O que te levou a focar nessa área?

MARK – Durante a residência, percebi que quase metade dos pacientes apresentava sintomas de DTM, e era uma área ainda em desenvolvimento na odontologia. Logo no início, me aproximei de um dos preceptores, o Dr. Fábio Sato, que é referência nacional e hoje mundial. Ele foi essencial para meu entendimento sobre essas desordens e seus tratamentos. Vi ali a chance de trazer algo inovador para Sergipe. 

JC SOCIAL – Além de serem referência em cirurgia ortognática no estado, você e seus colegas compartilham bastidores e vivências no Facecast. Como é fazer parte desse time que une prática e comunicação? Qual é o grande diferencial de vocês?

MARK – Nós três amamos compartilhar conhecimento. Sempre quisemos ultraar os muros da universidade. Com o Facecast, nossa ideia é levar informação e experiências a todos: profissionais, estudantes e o público em geral. Usamos uma linguagem ível, não técnica, para alcançar mais pessoas. E a cada conversa, aprendemos também — é uma troca constante. 

JC SOCIAL – Você também é professor e tem investido cada vez mais em cursos e formações. O que te atraiu para a docência e como isso fortalece sua prática?

MARK – Sempre sonhei em ser professor. Durante a graduação, já atuava como monitor e esse desejo só cresceu. Na residência, naturalmente assumimos esse papel com os colegas mais novos. Quando voltei a Sergipe, busquei o professor Dr. Luiz Carlos, da UFS, e atuei como professor voluntário por dois anos. Depois, entrei no mestrado e, ao concluí-lo, ei a lecionar na UniAGES e em cursos de pós-graduação no Instituto Gois Aguiar. Ensinar me mantém atualizado e melhora minha prática clínica. 

JC SOCIAL – Um dos cursos que você ministra é o hands-on de artroscopia da ATM, que será realizado na UNIT. Quais os objetivos do curso e o que os participantes podem esperar?

MARK – É um curso laboratorial em manequim, que simula com realismo a execução da cirurgia minimamente invasiva por vídeo na articulação temporomandibular. Essa é hoje a técnica mais avançada para tratar disfunções da ATM. Os participantes vão vivenciar algo muito próximo da prática clínica — e, com certeza, vão se surpreender com a efetividade da técnica. 

JC SOCIAL – Muitas pessoas ainda têm receio de cirurgias orais e tratamentos mais complexos. Como você orienta seus pacientes nesse processo?

MARK – Toda cirurgia eletiva exige uma decisão bem pensada. É essencial apresentar ao paciente os prós e contras de forma clara. Toda intervenção tem riscos, e cabe ao paciente decidir se está preparado. Quando há clareza, segurança e acolhimento, o processo se torna mais tranquilo — e, ao final, o resultado compensa o percurso.

JC SOCIAL – Você transita com naturalidade entre a cirurgia, o ensino e a comunicação científica. O que te motiva a ocupar tantos espaços e como enxerga essa troca com outros profissionais e com o público?
MARK –
Adoramos conversar com colegas, alunos e pacientes. Acreditamos que quanto mais conhecimento circular, mais a odontologia avança — e com ela, a qualidade de vida das pessoas. Quebrar tabus, esclarecer dúvidas e compartilhar experiências é um caminho para aproximar a população da saúde bucal com mais consciência e menos medo.

 

 









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