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NA ALESEDeputada ressaltou que o espaço alugado não oferece a mesma estrutura que o prédio público
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A deputada Linda Brasil (Psol) voltou a criticar, durante Sessão Plenária na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta terça-feira, 27, a paralisação das obras no prédio que abrigava a antiga Casa de agem Estadual, localizado na Avenida Maranhão, em Aracaju. Segundo a parlamentar, o imóvel, que pertence ao Estado, está fechado e com a reforma estagnada desde 2022.
“Eu vou falar sobre um assunto que já trouxe aqui no ano ado, quando visitei o prédio. Infelizmente, a situação continua a mesma”, afirmou. “É uma política pública essencial para a população em situação de rua, mas hoje ela opera de forma provisória em um imóvel alugado no bairro São José.”
Linda Brasil ressaltou que o espaço alugado não oferece a mesma estrutura que o prédio público, que permanece ocioso. “Enquanto isso, o Estado gasta cerca de R$ 115 mil por ano, saindo dos cofres públicos para manter um serviço em um espaço improvisado”, criticou. “É um absurdo, é dinheiro público sendo desperdiçado.”
A deputada relatou ter enviado um ofício à Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (CEASIC) no ano ado, cobrando esclarecimentos sobre a obra. A resposta, segundo ela, só chegou recentemente. “Esses dados confirmam aquilo que temíamos: a lentidão do processo e a falta de prazos evidentes. O prédio continua fechado, e agora novamente está no setor de licitações.”
Para Linda Brasil, a paralisação representa mais que uma falha istrativa, é uma agressão à dignidade das pessoas em situação de vulnerabilidade. “Pessoas que deveriam estar sendo acolhidas com dignidade em um espaço preparado continuam sendo atendidas de forma improvisada. Isso afeta diretamente suas vidas.”
A parlamentar finalizou sua fala com um apelo ao governo estadual. “Faço um novo apelo para que o governo do Estado apresente de forma transparente o cronograma de retomada e conclusão dessa obra. Que se priorize essa política pública e que o acolhimento seja tratado como um direito, e não como um improviso permanente. Cuidar das pessoas, sobretudo das mais vulnerabilizadas, não pode esperar.”