12/06/2025 as 09:54 1a4i30
CERIMÔNIAA cerimônia foi conduzida por Álakà, sacerdote conhecido nacionalmente por seu trabalho de resgate das tradições ancestrais brasileiras com Exus e Pombogiras.
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Na última semana, Aracaju foi palco de um importante momento espiritual: a iniciação do ancestral Tiriri na sacerdotisa Bruna Cury, Iyá responsável pelo Templo Ancestral Tiriri da Calunga. A cerimônia foi conduzida por Álakà, sacerdote conhecido nacionalmente por seu trabalho de resgate das tradições ancestrais brasileiras com Exus e Pombogiras.
O ritual ocorreu no próprio templo, localizado na capital sergipana, no bairro Santa Maria, e contou com a participação ativa de todos os filhos da casa, além da presença marcante da corrente espiritual Maria 67. O dia foi repleto de rituais e celebrações voltadas ao fortalecimento espiritual da Iyá e de toda a comunidade que compõe o templo.
A partir de agora, a caminhada espiritual de Bruna segue totalmente respaldada por seu sacerdote. Alaka não apenas responde pelos atos espirituais de sua filha, como também direciona as orientações e ritos da casa. O perfil público do Templo Ancestral Tiriri da Calunga também ará a refletir o mesmo direcionamento espiritual e editorial que hoje é marca registrada das redes sociais do Baba.
Quem é Alaka?
O Baba Alaka vem se consolidando como uma das principais vozes nas redes sociais quando o assunto é o Culto à Ancestralidade. Com uma comunicação clara, direta e, muitas vezes, carregada de humor e sarcasmo, Alaka conquistou uma audiência fiel em poucos meses. Atualmente, soma mais de 48 mil seguidores no TikTok e 25 mil no Instagram, ultraando 1 milhão de visualizações nas plataformas. Além das redes, o sacerdote oferece cursos e e-books sobre temas como Ori, ancestralidade, Exu, Pombogira e o oráculo de Obi.
Ex-católico, Alaka encontrou na espiritualidade africana não apenas um caminho religioso, mas a cura para uma profunda depressão. Hoje é iniciado no Candomblé Ketu por Dona Reck de Oxum e segue no culto tradicional yorubá sob orientação da sacerdotisa Iya Sabrina Ajewunmi.
Toda essa trajetória, segundo o próprio Alaka, só foi possível graças à sua Pombogira, entidade que ele reverencia como sua maior divindade e responsável por sua transformação espiritual e pessoal. “A proposta é direcionar os seguidores que me acompanham com o que eu aprendi em minha caminhada dentro das religiões. De maneira simples e eficaz, sem muita enrolação. Alerto, explico e juntos percebemos ajustes possíveis dentro da realidade de cada um”, afirma.
Com a iniciação de Bruna e a consolidação do Templo Ancestral Tiriri da Calunga, Aracaju a a fazer parte dessa jornada espiritual que une tradição, culto aos ancestrais e responsabilidade com a memória espiritual brasileira.